segunda-feira, 26 de julho de 2010


É contra as leis da natureza tentar te ter novamente, mas a minha incansável busca não vai parar. Um dia sei que iremos nos encontrar, e eu poderei dizer tudo que ficou guardado pra mim. Tirarei todos esses nós da garganta e esse vácuo entre meus braços, e o tudo o que eu sinto por ti poderá então ser externado.

Sua ausência física dói tanto, tanto ao ponto de machucar, sei que o que tu querias para mim não era sofrimento, e sim, apenas boas recordações, mas suas recordações me doem ao mesmo tempo em que me amam.

A maior prova de resistência está sendo continuar sem você, sem seus óculos, sem suas boinas, sem seus “bom-dias”, sem suas bênçãos, sem você, enquanto ainda há muito amor vivo dentro de mim.

Porque afinal, a morte não existe pra quem ama.


Alana Cristiny Miranda Soares

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