segunda-feira, 26 de julho de 2010


É contra as leis da natureza tentar te ter novamente, mas a minha incansável busca não vai parar. Um dia sei que iremos nos encontrar, e eu poderei dizer tudo que ficou guardado pra mim. Tirarei todos esses nós da garganta e esse vácuo entre meus braços, e o tudo o que eu sinto por ti poderá então ser externado.

Sua ausência física dói tanto, tanto ao ponto de machucar, sei que o que tu querias para mim não era sofrimento, e sim, apenas boas recordações, mas suas recordações me doem ao mesmo tempo em que me amam.

A maior prova de resistência está sendo continuar sem você, sem seus óculos, sem suas boinas, sem seus “bom-dias”, sem suas bênçãos, sem você, enquanto ainda há muito amor vivo dentro de mim.

Porque afinal, a morte não existe pra quem ama.


Alana Cristiny Miranda Soares

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Subtende-se

Poucas idas e vindas
Era imutável, perfeição,
Completa sintonia.
Um amanhecer, um silêncio
Depois daquele sol
Você se calou e a sua voz
Nunca mais pude ouvir.
Ainda me pergunto
O que fiz de errado,
Porém a certeza de que
Me entreguei totalmente
Está ratificada nas fotos,
Nos textos, na rede,
E nesses versos.
Nosso ponto final é aqui.

Alana Cristiny Miranda Soares